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A expectativa é que a abertura de empresas cresça no primeiro trimestre de 2020.

De acordo com as estatísticas, o início do ano é sempre o período em que mais empresas são abertas no Brasil. Historicamente, o primeiro trimestre do ano tem 12% a mais de buscas por abertura de empresa do que nos outros trimestres do ano.

Para se ter uma ideia, no primeiro trimestre de 2017 foram mais de 135 mil aberturas de empresas, mais de 147 mil em 2018 (+8,8%), e mais de 159 mil (+8,9%) em 2019, fora do modelo MEI (Microempreendedor Individual).

Somente em 2019, o primeiro trimestre do ano registrou um crescimento de 17,2% frente a 2018, no número de novas empresas, de acordo com o levantamento feito pela Boa Vista, com abrangência nacional.

O quarto trimestre do ano passado ainda apresentou um avanço maior, de 24,9% e no acumulado do ano, o indicador cresceu 16,7%.

Setores em crescimento

“A maioria dos CNPJs abertos são pelo regime MEI, mas é possível ver uma crescente em todos os ramos e modelo de negócios, o que indica que temos cada vez mais microempreendedores e profissionais liberais assumindo o seu próprio negócio, mostrando mais confiança no momento do mercado”, afirma Guilherme Soares, VP de Growth.

A mesma pesquisa indicou que o setor de Serviços foi o que teve a maior alta e representatividade no número de abertura de empresas, com 61,6%, seguido do Comércio com 29,7%, e da Indústria com 8%.

Crescimento por região

Na comparação por regiões, o que mais chama atenção é a região Nordeste com um aumento de 18,5%, apenas um pouco maior do que a região de maior pólo de negócios do país, a Sudeste com 18,2%. Norte (17,3%), Centro-Oeste (16,9%) e Sul (12,8%), também apresentaram alta.

A alta demanda em abertura de CNPJ, aumenta também as expectativas para as empresas que oferecem este tipo de serviço. A projeção para a cidade de São Paulo, por exemplo, é um crescimento de mais de 20% na abertura de empresas.

No Brasil, são mais de 8.9 milhões de micro e pequenas empresas, quais são responsáveis por 27% do PIB nacional e 52% dos empregos com carteira assinada, 40% e dos salários pagos.