A partir da introdução do Pix em 2020, o método de pagamento tem se firmado progressivamente e recentemente se transformou na opção de pagamento mais popular entre os cidadãos do Brasil.
Os usuários, tanto indivíduos quanto empresas, identificaram uma variedade de vantagens na utilização dessa ferramenta, o que também causou mudanças na rotina dos profissionais, inclusive dos contadores.
Segundo Rangel Francisco Pinto, membro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), “com a adoção do Pix, houve alterações na área contábil em relação aos registros. No processo de abertura de empresas, é agora comum recomendarmos que as empresas efetuem pagamentos via Pix, em vez de códigos de barras, devido à rapidez na compensação. O mesmo se aplica aos pagamentos de impostos, visto que, com o Pix, é viável realizar a quitação automaticamente”.
É importante mencionar que, a partir de abril, o Pix passou a ser a única forma de pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), ocasionando uma mudança considerável nos procedimentos contábeis das empresas.
“O Pix também é indicado para a constituição de empresas, para liquidar débitos, obter certidões negativas e para a contabilidade em geral. Sendo um meio de pagamento mais eficiente, permite que as compensações sejam realizadas no mesmo mês, evitando saldos contábeis que se estendem para períodos posteriores”, afirma o conselheiro do CFC.
No que diz respeito ao Pix Automático, prevê-se que facilite processos como o DDA em comparação com os códigos de barras, mas, de acordo com Francisco, é menos eficiente que o Pix.
“Com as mudanças programadas para outubro, quando os contadores enviarem os impostos, os empresários poderão cadastrar o Pix Automático para realizar pagamentos em datas específicas. Isso simplificará o controle, pois atualmente depende da contabilidade enviar a guia para a empresa, que então programa e realiza o pagamento”, explica o conselheiro do CFC.
Ele acrescenta ainda que “o mesmo procedimento será aplicado aos boletos das empresas, reduzindo a chance de não pagamento e as penalidades associadas, como juros e multas”.
Finalizando, no final de março, o Banco Central (BC) reportou um recorde de transações do Pix em um único dia, atingindo 178,7 milhões de registros.
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